O saxofone foi inventado por Adolfe Sax perto de 1840 e aperfeiçoado posteriormente. Dizem que Sax pretendia construir um instrumento que oitavasse como a flauta e oboé, com o propósito de substituir a dificuldade que possuía o Saxofone de oitavar. Não faz parte do conjunto habitual das orquestras sinfônicas, mas já tinha sido utilizado por Ambroise Thomas no seu Hamlet, em 1868, e em 1873 por Georges Bizet em A Arlesiana.
A partir desse momento, a sua presença em conjuntos orquestrais para obras concretas é cada vez mais freqüente. Tem uma só palheta, maior do que a do Saxofone, e tem seção cônica como do oboé. A família dos saxofones é muito ampla e os mais comuns são os Sopranino, em Mi bemol; o Soprano, em Si bemol; o Alto, em Mi bemol; o Tenor, em Si bemol; o Barítono, em Mi bemol e o Baixo; em Si bemol. É sempre construído em metal, embora as características técnicas, tais como o uso de palheta simples o faça ser incluído nos instrumentos de sopro-madeira. A sua principal missão é a de servir de ponte entre os instrumentos de madeira e os de metal.
A música para saxofone escreve-se na clave de Sol na segunda linha. Após a sua presença habitual no jazz, foi utilizado em muitas obras para conjuntos instrumentais dos compositores do atual século. O saxofone é pouco usado na música clássica, mas faz brilhante carreira no jazz e na música popular. O saxofone tem uma sonoridade bastante atraente, flexível e que permite grandes variações de dinâmica - nada pode ser mais estridente do que um sax tenor em fortíssimo! O Saxofone é o símbolo do jazz e de certos estilos da vida boêmia e noturna, o saxofone foi patenteado como instrumento para bandas militares em 1846 por Antoine-Joseph Sax, conhecido também como Adolphe Sax, que acabou seus dias na pobreza depois de viver anos dependendo da ajuda de compositores e intérpretes franceses.
Durante a primeira guerra mundial, o saxofone alcançou grande popularidade nos Estados Unidos, como integrante das orquestras de baile e nos solos de jazz, e sofreu algumas alterações em seu desenho com a finalidade de alcançar um timbre mais brilhante. Saxofonistas como Charlie Parker, John Coltrane e Sonny Rollins criaram posteriormente importantes escolas de interpretação desse instrumento e um estilo característico de composição jazzística.
Na música sinfônica, autores como Claude Debussy e Aleksandr Glazunov escreveram obras executadas por virtuoses como Marcel Mule e Sigurd Rascher em que o saxofone é o protagonista. Villa-Lobos utilizou o instrumento nas Bachianas brasileiras.
Fonte: Sistema estadual de Bandas de musica; www.secult.gov.br - projeto Fortalecimento musical, Método básico para sax alto.
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